Uma nova onda de calor está prestes a impactar o Brasil a partir desta quinta-feira (14/12). O fenômeno será desencadeado por um sistema de alta pressão atmosférica que se forma no interior do país, reduzindo a umidade e a nebulosidade em diversas regiões.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja de perigo para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e parte do Norte e Nordeste, destacando a possibilidade de temperaturas de até 5°C acima da média. Embora a onda de calor seja menos intensa do que a registrada em meados de novembro, espera-se que persista até domingo (17/12), quando a chegada de uma frente fria deverá trazer alívio.
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O Climatempo reporta que pelo menos oito estados, incluindo Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais, Tocantins e Bahia, deverão enfrentar temperaturas superiores a 40°C.
A característica marcante de uma onda de calor é a persistência de temperaturas acima da média, e este fenômeno atual não é exceção. O meteorologista do Inmet, Olívio Bahia, ressalta a recorrência das ondas de calor, explicando que esses fenômenos resultam da presença persistente de uma massa de ar quente e seco sobre determinada região. “Essa condição impede a formação de nuvens, reduz a chance de chuvas e pode elevar as temperaturas consideravelmente, como observado com uma projeção de até 5°C acima da média para dezembro”.
Além das implicações climáticas, essa onda de calor também tem repercussões econômicas. O aumento no custo da alimentação foi responsável por quase metade da inflação registrada no último mês, destacando os impactos diretos nas condições de vida da população.
Vale lembrar também que a elevação das temperaturas pode gerar áreas de instabilidade, resultando em temporais isolados com rajadas de vento, granizo e chuvas fortes, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste do país. A população e as autoridades devem estar atentas às medidas de precaução e aos impactos potenciais na saúde, na agricultura e em outras áreas sensíveis a condições climáticas extremas.
*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes
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