Filho de 9 anos de miliciano apontado como sucessor de Zinho morre no RJ

A criança estava internada em estado gravíssimo após ataque a tiros no carro em que ele estava ao lado do pai, o miliciano conhecido como Pit

Pit morreu na manhã de sexta-feira (29/12) e o filho dele durante a madrugada - (crédito: Reprodução/Redes sociais)

Correio Braziliense

postado em 30/12/2023 18:40 / atualizado em 30/12/2023 18:46

O filho de nove anos do possível sucessor de Luiz Antonio da Silva Braga, o Zinho, no comando de uma das maiores milícias da capital fluminense, Antônio Carlos da Costa Pinto, também conhecido como Pit, também morreu após um tiroteio na comunidade Três Pontes no Rio de Janeiro.

Pit morreu na manhã de sexta-feira (29/12) e o filho dele, que também tinha sido atingido e estava internado em estado gravíssimo no Hospital Municipal Miguel Couto, morreu durante a madrugada.

• Chefe da maior milícia do RJ, Zinho está isolado em cela de 6m² em Bangu 1
  
• Suposto sucessor de Zinho para chefiar milícia do Rio é encontrado morto
  

Pit estava sendo apontado como o sucessor de Zinho no comando da milícia depois que o antigo chefe se entregou Polícia Federal no último domingo (24/12)

Ele foi preso em maio de 2019 pelo crime de organização criminosa e por integrar a milícia da zona oeste do Rio, então capitaneada por Wellington da Silva Braga, o Ecko, irmão de Zinho, que morreu em 2021 em confronto com a polícia.

Zinho assumiu o comando após a morte do irmão e foi a prisão dele que instaurou a disputa para o comando da milícia, uma vez que não deixou nenhum sucessor.

Ao Correio, a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) confirmou a morte da criança, de Pit e também de um terceiro homem, identificado como Leonel Patrício de Moura, de 36 anos, que também morreu na ação na comunidade. 

A PCERJ confirmou ainda que a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está investigando as mortes e que outras duas pessoas ficaram feridas e foram socorridas para hospitais da região. "Foram realizadas perícias nos locais e testemunhas foram ouvidas. Diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação dos crimes", afirmou a corporação em nota.

*Com informações da Agência Estado