"Segurança pública não é sair dando tiro a esmo", aponta Cappelli

Ricardo Cappelli, ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, participou, nesta quarta-feira (27/12), do programa CB.Poder, do Correio e da TV Brasília

Cappelli detalhou como o Ministério da Justiça tem atuado para garantir segurança pública aos brasileiros - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Isabel Dourado * +

postado em 27/12/2023 15:05

O ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, Ricardo Cappelli, participou, nesta quarta-feira (27/12), do programa CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília. Em entrevista às jornalistas Ana Maria Campos e Samanta Sallum, Cappelli falou que a segurança pública é a principal preocupação da população brasileira e, por isso, a pasta tem se empenhado em atuar de maneira estratégica para garantir pacificação nos estados brasileiros.

“Segurança pública não é sair dando tiro a esmo com efeitos colaterais para a população, enfim, não é isso. É inteligência, planejamento, é seguir o caminho do dinheiro. Temos feito conversas muito produtivas com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Netto, com uma atuação de inteligência financeira com o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), então, isso tem tomado mais de 90% da nossa agenda porque é a preocupação central da população brasileira”, afirmou.

• Em meio a críticas, plano de segurança mira ascensão do crime organizado

Cappelli citou ainda a integração das forças armadas com o Ministério da Justiça para combater o crime organizado no país. Ele reforçou que a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Marinha e Exército têm trabalhado juntas para trazer maior eficiência para a segurança pública nos portos, aeroportos e fronteiras.

• Cappelli vê como "acertada" recriação da Secretaria de Segurança do RJ

“Se está funcionando bem com integração eu acredito que isso pode ser levado a outros estados também. E volto a dizer, são todos servidores públicos, às vezes a gente fica com essa ideia de que são civis, são militares ou está militarizando a segurança pública não se trata disso, a gente está conduzindo a segurança pública com as condições que nós temos no Brasil”.

*Estagiária sob supervisão de