São Paulo

PM atira no rosto de criança de 1 ano com bala de airsoft em São Paulo

Criança estava com o pai em uma motocicleta quando foi atingida. Os policiais envolvidos no caso foram afastados preventivamente

A airsoft é uma arma de pressão que dispara balas de plástico, utilizada geralmente em práticas esportivas de tiro. -  (crédito: Kony/Unsplash)
A airsoft é uma arma de pressão que dispara balas de plástico, utilizada geralmente em práticas esportivas de tiro. - (crédito: Kony/Unsplash)
postado em 27/12/2023 14:50 / atualizado em 27/12/2023 14:51

Um policial militar atirou no rosto de uma criança de um ano com uma arma de airsoft na madrugada da terça-feira, 26, na zona leste de São Paulo. A criança estava com o pai em uma motocicleta quando foi atingida pelo disparo. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, os policiais envolvidos no caso foram identificados e afastados preventivamente.

Segundo a pasta, um homem de 29 anos carregava a filha na motocicleta quando passou por uma viatura da PM e ouviu dois disparos.

Ao ver que a criança estava ferida, o pai da menina a levou para a UPA Dr. Júlio Tupy, de onde foi transferida para o Hospital Tide Setúbal, no bairro São Miguel Paulista, também na zona leste.

A bala que atingiu a criança e as imagens das câmeras de segurança perto do local onde ocorreu o caso foram apreendidas pela polícia.

Em nota, a Secretaria afirmou que "a conduta não é aceita pela Polícia Militar e não se adequa aos protocolos da corporação".

Além da investigação instaurada no 67° Distrito Policial (Jardim Robru), foi aberto inquérito interno para apurar a conduta dos agentes de segurança. A corregedoria da PM acompanha o caso.

A airsoft é uma arma de pressão, que dispara balas de plástico. Em geral, o modelo é utilizado em práticas esportivas de tiro.

O armamento, segundo o delegado Gregory Goes Siqueira, do 50º DP (Itaim Paulista) de plantão onde o caso foi registrado inicialmente, não faz parte do acervo da PM de São Paulo.

"Não houve ordem de parada, não houve abordagem policial em nenhum momento. Nenhum tipo de registro, nenhum tipo de comunicação", disse Siqueira em entrevista à TV Globo.

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