Dois homens, de 29 e 37 anos, e duas mulheres, de 18 e 30 anos, foram presos por envolvimento no sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca e a amiga dele, Taís Moreira. Eliane de Amorim, Thauannata dos Santos, Wadson Fernandes Santos e Jones Santos Ferreira vão responder por crimes que variam de extorsão mediante sequestro até lavagem de dinheiro, associação criminosa e receptação.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os quatro foram presos em flagrantes. Durante as investigações, outros dois envolvidos foram identificados. "Outras diligências seguem em andamento visando à localização dos demais envolvidos e ao esclarecimento dos fatos", disse a pasta, em nota enviada ao Correio.
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No domingo (17/12), o ex-atleta estava a caminho do show do cantor Thiaguinho em Itaquera (SP), quando parou em Itaquaquecetuba para deixar um ingresso para Taís. Ao chegar à casa da amiga, ele e ela foram levados pelos bandidos — que pediram resgate à família do ex-jogador. Foram feitas duas transferências via Pix, uma de R$ 30 mil e outra de R$ 12 mil. A quadrilha ainda cobrou uma terceira transferência, que não foi feita.
Segundo o ex-jogador, ele foi obrigado pelos bandidos a fazer um vídeo com uma versão mentirosa sobre o motivo do sequestro. Na gravação, ele está com o olho esquerdo inchado e roxo e diz ter sido levado por causa do suposto relacionamento com a mulher — que também aparece no vídeo. "Estava em um show, em Itaquera, curtindo um samba. Saí com uma mulher, que é casada, e eu fui saber depois. O marido dela me sequestrou, me levou", disse.
Taís, apontada no vídeo de ter um caso com o jogador, trabalhou com ele na Secretaria de Esporte e Lazer de Itaquaquecetuba. Marcelinho foi secretário da pasta até 2022, quando saiu para seguir outros objetivos. Marcelinho e Taís aparecem juntos em uma publicação dela no Instagram em setembro de 2021 com outra colega. Em coletiva, ele afirmou que é amigo de Taís há três anos e que nunca teve qualquer envolvimento amoroso com ela.
O Correio não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos dos crimes contra Marcelinho Carioca. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.
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