VIOLÊNCIA

Marcelinho Carioca revela detalhes do sequestro: "Iam matar a gente"

Marcelinho lembrou que durante o sequestro, que durou mais de 24 horas, ele levou um coronhada e era constantemente ameaçado

Marcelinho Carioca se pronuncia diretamente do cativeiro -  (crédito: Reprodução Instagram)
Marcelinho Carioca se pronuncia diretamente do cativeiro - (crédito: Reprodução Instagram)
postado em 25/12/2023 11:51

O ex-jogador Marcelinho Carioca relatou o momento de medo que viveu após ser sequestrado por pelo menos quatro homens na última segunda-feira (18/12). O ex-atleta estava a caminho do show do cantor Thiaguinho em Itaquera (SP), quando parou em Itaquaquecetuba para deixar um ingresso para uma amiga. "Fui encapuzado e o cara já veio apontando a arma. E eu, desesperado, disse: 'Não, por favor, eu sou o Marcelinho Carioca'", afirmou ao programa Fantástico, da TV Globo, neste domingo (24/12).

Ao chegar à casa da amiga, identificada como Taís Alcântara, ele e ela foram levados pelos bandidos — que pediram resgate à família do ex-jogador. Foram feitas duas transferências via Pix, uma de R$ 30 mil e outra de R$ 12 mil. A quadrilha ainda cobrou uma terceira transferência, que não foi feita. Quatro pessoas foram presas pelo crime.

Segundo o ex-jogador, ele foi obrigado pelos bandidos a fazer um vídeo com uma versão mentirosa sobre o motivo do sequestro. Na gravação, ele está com o olho esquerdo inchado e roxo e diz ter sido levado por causa do suposto relacionamento com a mulher — que também aparece no vídeo. "Estava em um show, em Itaquera, curtindo um samba. Saí com uma mulher, que é casada, e eu fui saber depois. O marido dela me sequestrou, me levou", disse.

Taís, apontada no vídeo de ter um caso com o jogador, trabalhou com ele na Secretaria de Esporte e Lazer de Itaquaquecetuba. Marcelinho foi secretário da pasta até 2022, quando saiu para seguir outros objetivos. Marcelinho e Taís aparecem juntos em uma publicação dela no Instagram em setembro de 2021 com outra colega. Em coletiva, ele afirmou que é amigo de Taís há três anos e que nunca teve qualquer envolvimento amoroso com ela.

Marcelinho lembrou que durante o sequestro, que durou mais de 24 horas, ele levou um coronhada e era constantemente ameaçado pelos criminosos. "A gente começou a escutar o helicóptero. Aí alguém já chegou e falou: 'A casa caiu'. Veio um policial sozinho. Ele chegou no portão e falou: 'Eu vou entrar. Abre'". Eu não sabia o que estava vindo. O que ia vir. Eu falei: vão atirar na gente, vão matar a gente. Eu abaixei a cabeça: Senhor, não deixa, não deixa", relata o ex-jogador.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação
-->