imunização

Número de doses vacinais em indígenas dobrou em 2023, diz Saúde

Segundo o Ministério da Saúde, ao todo 18.648 indígenas foram vacinados neste ano em 306 aldeias. Foram ofertados mais de 20 tipos de imunobiológicos

Ao todo 18.648 indígenas foram vacinados neste ano em 306 aldeias -  (crédito: Divulgação/Sesai/Ministério da Saúde)
Ao todo 18.648 indígenas foram vacinados neste ano em 306 aldeias - (crédito: Divulgação/Sesai/Ministério da Saúde)
postado em 22/12/2023 14:11 / atualizado em 22/12/2023 15:59

O número de doses de vacinas aplicadas em indígenas dobrou em 2023 se comparado com 2022, passando de 20.931 para 42.467. A operação Gota, iniciada em abril e finalizada em novembro, atendeu comunidades do Alto Rio Negro, Médio Rio Solimões, Médio Rio Purus, Amapá e Norte do Pará, e Vale do Javari. Segundo o Ministério da Saúde, ao todo 18.648 indígenas foram vacinados neste ano em 306 aldeias. Foram ofertados mais de 20 tipos de imunobiológicos, incluindo vacinas contra a covid-19, influenza e antirrábica humana. 

O secretário de saúde indígena, Weibe Tapeba, destacou o esforço interministerial na campanha de imunização dos povos originários. “Este ano foi estratégico para a saúde do meu povo. Fizemos um processo de fortalecimento e reconstrução da política de saúde indígena, que foi tão atacada e fragilizada nos últimos tempos. Com a operação Gota, pudemos assegurar o acesso à imunização àqueles que estão em terras de difícil acesso” afirmou.

A operação Gota, fruto da parceria entre os ministérios da Saúde e da Defesa, contou com a atuação de 183 profissionais. "O planejamento e a organização para a realização das próximas operações no ano que vem estão pactuados para janeiro de 2024, com o objetivo de dar andamento à campanha nas áreas de acesso restrito", destacou a Secretaria de Saúde Indígena.

As áreas consideradas de difícil acesso são definidas pelos seguintes critérios: área não atendida por rodovia ou hidrovia; que exige do profissional mais de 5 dias de viagem; área sem visitação ou entrada por mais de seis meses no ano; áreas com barreiras geográficas ou de floresta que exigem a permanência do profissional por mais de quatro dias sem comunicação.

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