O influenciador Renato Cariani foi indiciado pela Polícia Federal por tráfico equiparado, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. O youtuber está em liberdade após o pedido de prisão no Ministério Público (MP) ser negado pela Justiça.
De acordo com PF, Cariani não estava ligado diretamente ao tráfico de drogas, e sim com produtos químicos destinados à preparação de entorpecentes, por isso, a Polícia Federal indiciou o influenciador por tráfico equiparado.
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Nesta segunda-feira (18/12), Cariani prestou depoimento na sede da PF na Zona Oeste de São Paulo. Ele é suspeito de participar de um esquema de desvio de produtos químicos para o narcotráfico.
Também são aguardados para prestar depoimento a sócia do influenciador, Roseli Dorth, e o amigo dele, Fábio Spinola. Roseli Dorth, de 71 anos, é sócia-administrativa da indústria química Anidrol, de Cariani, localizada em Diadema, na Grande São Paulo.
Cariani e os demais investigados seguem em liberdade. O Ministério Público pediu que a Justiça reconsiderasse a decisão que indeferiu os pedidos de prisão. Mas nesta segunda- feira (18/12), a Justiça voltou a negar os pedidos.
A empresa de Cariani era investigada desde 2019, quando a farmacêutica AstraZeneca procurou o Ministério Público para informar que a Anidrol emitiu notas fiscais no ano de 2017 referente a movimentações de produtos químicos que a farmacêutica não reconhecia como suas.
O Correio tenta contato com a defesa de Cariani para comentar sobre o indiciamento. Em caso de resposta, o texto será atualizado.
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