SÃO PAULO

Empresário abre fogo contra policiais e tiroteio acaba com 3 mortos

Um funcionário do imóvel, de 49 anos, pegou a arma do chão para atirar nos policiais e também foi baleado

O caso foi registrado como homicídio e morte decorrente de intervenção policial  -  (crédito: Reprodução/Max Kleinen/Unsplash)
O caso foi registrado como homicídio e morte decorrente de intervenção policial - (crédito: Reprodução/Max Kleinen/Unsplash)
postado em 18/12/2023 14:18 / atualizado em 18/12/2023 14:18

Três pessoas morreram, entre elas, uma policial civil do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil na tarde deste sábado (16/12) durante troca de tiros registrada no Jardim América, região nobre da capital paulista, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).

"A policial e um colega estavam fazendo diligências na rua para colher pistas sobre um furto ocorrido no dia anterior, quando a vítima tocou a campainha de uma casa para pedir ao proprietário imagens das câmeras de segurança. O dono da casa, um empresário de 56 anos, recebeu a policial a tiros", disse a secretaria.

Conforme a investigação, o colega dela reagiu e acertou o atirador. Um funcionário do imóvel, de 49 anos, pegou a arma do chão para atirar nos policiais e também foi baleado.

Os nomes do empresário e do seu funcionário não foram revelados pela SSP. A investigadora era Milene Bagalho Estevam, de 39 anos.

De acordo com a SSP, o resgate foi acionado, imediatamente. A policial e o empresário foram levados ao hospital, mas não resistiram. Já o terceiro homem morreu no local.

Uma perícia foi realizada no imóvel. "As quatro armas envolvidas na ocorrência, sendo duas dos dois policiais civis e duas do empresário, foram apreendidas", acrescentou a SSP.

Por meio das redes sociais, a Polícia Civil de São Paulo lamentou a morte da profissional que estava na instituição há 7 anos. Milene deixou uma filha de 5 anos.

No imóvel do empresário, os policiais ainda encontraram porções de drogas. Ele ainda tinha, segundo a SSP, passagens por homicídio, lesão corporal e crime ambiental.

O caso foi registrado como homicídio e morte decorrente de intervenção policial na Divisão de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investigará o caso. A unidade da Polícia Civil é acionada para investigar casos envolvendo morte de policiais.

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