CB FÓRUM

Fitoterápicos estão entre prioridades do Mdic, diz Cleila Guimarães

A diretora do Departamento de Bioindústria e Insumos Estratégicos da Saúde, Cleila Guimarães Pimenta, participa de evento do Correio nesta quarta

A especialista também afirmou que há uma dificuldade de propor parcerias e investimentos internacionais pela falta de dados concretos -  (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
A especialista também afirmou que há uma dificuldade de propor parcerias e investimentos internacionais pela falta de dados concretos - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
postado em 13/12/2023 13:30 / atualizado em 13/12/2023 17:35

A bioindústrias e os fitoterápicos são as prioridades na reestruturação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), que ocorreu neste ano. A informação é da diretora do Departamento de Bioindústria e Insumos Estratégicos da Saúde do Mdic, Cleila Guimaraes Pimenta. A especialista participa nesta quarta-feira (13/12) do CB Fórum Complexo Econômico-Industrial da Saúde: desenvolvimento, inovação e acesso, promovido pelo Correio Braziliense com apoio da Johnson&Johnson.

"Esse ano começamos uma reconstrução no ministério, começamos do zero, sem equipe, sem orçamento, sem projetos. Fizemos todo um exercício de trazer profissionais altamente qualificados", iniciou a especialista.

De acordo com ela, no processo de recomposição da pasta, algumas prioridades foram definidas, mas que isso foi o desafio pela insuficiência de dados. "Somos ouro fracos em dados, eles estão muito dispersos e desatualizados. Uma das ações priorizadas foi o banco de informações sobre a bioindústria no Brasil, que facilita para planejar e atrair investimentos para a área", afirmou Pimenta.

Além disso, a diretora contou que há um programa voltado a fitoterápicos com a intenção de usar a biodiversidade brasileira e pensar na sustentabilidade. "Já identificamos pelo menos duas cadeias produtivas de interesse. A gente já tem uma boa abertura com a Anvisa para discutir as questões regulatórias. Vemos a necessidade de se rediscutir a política nacional de plantas medicinais no SUS", completou.

Por fim, a especialista também afirmou que há uma dificuldade de propor parcerias e investimentos internacionais pela falta de dados concretos.

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