O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (8/11) o investimento de R$ 256 milhões para combater a dengue, a chikungunya e o zika. Destes, R$ 111,5 milhões estão previstos ainda este. Com a chegada do verão, os números de infectados pelo aedes aegypti tendem a aumentar.
De acordo com a pasta, R$ 72 milhões serão destinados aos municípios e R$ 39,5 milhões aos estados e Distrito Federal. Haverá também repasse de R$ 144,4 milhões para comentar ações de vigilância em saúde em todo país.
"São várias ações que precisam ser coordenadas, nenhuma se dá de forma isolada. Na área da prevenção, o objetivo da nossa campanha é evitar o acúmulo de água e situações que permitam a proliferação do aedes aegypti", afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reiterando a importância da população fazer a sua parte no combate ao mosquito. Dados apresentados pelo ministério mostram que 74,8% dos criadouros do mosquito da dengue estão nos domicílios.
Além disso, o ministério lançou a Sala Nacional de Arboviroses (SNA), que vai permitir o monitoramento em tempo real dos locais com maior incidência de dengue, chikungunya e zika. O espaço funcionará todos os dias 24 horas. A intenção é antecipar altas de casos nos próximos meses, que estão em potencial epidêmico.
Já o método Wolbachia será aplicado em mais cidades brasileiras - ele consiste na disseminação de aedes aegypti junto com bactéria que impede que os mosquitos se reproduzam. Os novos locais são: Natal (RN), Uberlândia (MG), Presidente Prudente (SP), Londrina (PR), Foz do Iguaçu (PR) e Joinville.
Aumento no número de casos
Até dezembro deste ano, o Brasil atingiu o número de R$ 1,6 milhão de casos de dengue - o que representa aumento de 15,8%. Em relação aos dados de Zika, até o final de abril, foram notificados 7,2 mil casos da doença - um aumento de 1% em relação ao mesmo período de 2022. E de chikungunya foram notificados 145,3 mil casos da doença até este mês.
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