Concurso da PCSP: candidata presa recebe liberdade provisória

Candidata presa por suspeita de usar ponto eletrônico, microcâmera e receptor digital durante prova do concurso público da Polícia Civil de São Paulo

A concurseira foi detida pela Polícia Civil do estado depois de os fiscais da prova desconfiarem dela.

Reprodução

A candidata presa por suspeita de usar ponto eletrônico, microcâmera e receptor digital durante prova do concurso público da Polícia Civil de São Paulo recebeu liberdade provisória após passar por audiência de custódia nesta segunda-feira (27/11). A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do estado ao Correio. 

De acordo com o TJSP, foram determinadas as seguintes medidas cautelares:

• a) comparecer todo mês em juízo para informar e justificar suas atividades;
• b) manter o endereço atualizado junto à Vara competente, informando imediatamente eventual alteração;
• c) Não sair da Comarca de residência por mais de oito dias sem aviso prévio ao juízo;
• d) Não participar de outros certames enquanto perdurar o processo, sob pena de revogação do benefício e imediato recolhimento à prisão (CPP, arts. 310, 312 e 319); e
• e) pagar de fiança no valor de cinco salários mínimos (CPP, art.325, II, e § 1º, II). 

A concurseira foi detida pela Polícia Civil do estado depois de os fiscais da prova desconfiarem dela. De acordo com informações do G1 e da TV Globo, a concurseira é filha um investigador do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) do estado.

Em nota enviada ao Correio, a Polícia Civil afirmou que  investiga um caso e que "a autoridade policial realiza diligência para identificar outros envolvidos no crime. Se confirmada a participação de algum servidor da instituição no caso, as devidas medidas serão tomadas pela Corregedoria da Polícia Civil".

O Correio tenta contato com a banca organizadora do concurso, a Vunesp, e com a candidata. Em caso de resposta, a matéria será atualizada.

* Estagiária sob supervisão de Roberto Fonseca