Identificado como Lucas Maia de Oliveira, o homem encontrado morto na tarde deste sábado (25/11) no apartamento em um prédio de luxo onde morava em Celebration Garibaldi, localizado no Rio Vermelho, bairro boêmio de Salvador, tinha 36 anos e atuava como dentista.
Segundo informações iniciais da polícia, Lucas estava desaparecido desde a quinta-feira (23/11), quando um amigo do rapaz achou estranho o sumiço e resolveu ir até o apartamento de Maia para verificar o que havia acontecido. Ao chegar ao local, se deparou com o corpo de Lucas amarrado na cama do apartamento e já em decomposição, sem marcas de tiros, e chamou as autoridades.
Em entrevista à TV Bahia, um primo da vítima explicou que Lucas e o amigo dividiam a mesma diarista e por isso, ele conseguiu uma chave reserva para entrar no apartamento e verificar o que estava acontecendo.
"A gente não quis ter acesso ao apartamento dele por causa do estado em que se encontra. O amigo dele foi o primeiro que conseguiu acesso ao prédio, porque compartilhavam a mesma diarista. Ela tinha uma cópia da chave e a gente liberou que ele subisse”, contou Caio de Oliveira, primo do dentista.
"Minha mãe tinha contato com ele diariamente. Ela começou a achar estranho, porque falava com ele e ele não respondia. A gente ligou as coisas e o último contato com ele foi na quinta-feira", complementou Caio.
Ainda de acordo com informações policiais, o imóvel estava revirado, com móveis quebrados e havia pó de café espalhado pelo chão da sala e o cachorro da vítima estava preso na varanda do apartamento. O carro, o celular, a TV e notebook do dentista foram roubados.
Natural do município de Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano, Lucas vivia em Salvador, onde era dono de uma clínica odontológica na Cidade Baixa.
Neste domingo (26/11), o carro de Lucas foi encontrado na Avenida Vasco da Gama e foi encaminhado para o pátio do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) onde deverá passar por perícia.
A polícia não informou qual a principal linha de investigação para a morte do dentista, mas disse que oitivas já foram realizadas pela 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico) e novos depoimentos estão agendados. Imagens de câmeras de segurança do condomínio também foram solicitadas.