Investigação

RJ: PF e autoridades portuguesas miram fraudes em visto e nacionalidade

Operação apura agendamento ilícito de vagas para prática de atos consulares, além dos crimes de corrupção e falsificação de documentos cometidos por funcionários do Consulado de Portugal no Rio

A Polícia Federal, em conjunto com autoridades de Portugal e agentes do Ministério Público português, deflagraram uma ação contra fraudes em serviços consulares. O foco das diligências desta terça-feira (7/11) está no Consulado Geral de Portugal no Rio de Janeiro.

As investigações, conduzidas em Portugal, apontam que servidores do órgão no Brasil atuavam em conluio com pessoas interessadas em obter vistos e nacionalidade portuguesa.

De acordo com a PF, as investigações "apuram o agendamento ilícito de vagas para a prática de atos consulares, além dos crimes de corrupção, concussão, peculato e falsificação de documentos cometidos por funcionários do Consulado Geral de Portugal no Rio".

A PF atua no caso como integrante da Interpol, a Polícia Internacional. São cumpridos cinco mandados de busca e apreensão por 30 integrantes das forças de segurança de ambos os países. Os mandados foram expedidos pela Justiça brasileira, a pedido de autoridades do país europeu.

O nome da operação, Agendródomo, é uma referência às ilicitudes praticadas no agendamento das vagas destinadas à prática de atos consulares.

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