Enquanto o centro-sul do país é castigado pelas chuvas, na Amazônia uma seca histórica, aliada às queimadas, segue preocupando. Manaus completa uma semana tomada por uma nuvem de fumaça que, na madrugada de ontem, se tornou mais densa.
Segundo o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva), desenvolvido pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em quase todas as zonas da capital amazonense a qualidade do ar era considerada péssima ontem. A plataforma considera o ar péssimo quando o índice está entre 125 e 160. Na madrugada de ontem, chegou a 600 na Zona Sul de Manaus e ficou entre 200 e 400 na Zona Leste.
Se no início do mês, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) justificou que a fumaça teria sido causada por queimadas irregulares feitas por agropecuaristas, agora o governo do Amazonas afirma que o problema seriam as queimadas registradas no Pará, que, no período de 26 de outubro a 3 de novembro, somavam 5,3 mil focos de incêndio.
"Podemos verificar por imagens dos satélites que todos os municípios, que sofrem influência do Rio Amazonas, que serve como um corredor de fluxo de ventos, até chegar a Manaus, têm sido impactados pela fumaça mesmo sem ter focos de incêndios registrados", explicou o secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira.
Um levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) indica que a chuva só deve chegar ao Amazonas em dezembro, podendo ainda ser afetada pela continuidade do fenômeno El Niño. (AM).
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