O Comando Militar do Leste (CML) e a Polícia Civil do Rio recuperaram, na madrugada desta quarta-feira (1º/11), no Rio de Janeiro, mais duas das 21 metralhadoras furtadas do Arsenal de Guerra, em Barueri (SP). Ao todo, 19 armas já foram encontradas e outras duas ainda seguem perdidas. Na operação, policiais também encontraram um fuzil calibre 7,62, cuja origem está sendo investigada.
O sumiço dos armamentos foi notado durante uma inspeção realizada no dia 10 de outubro. As armas são "inservíveis", ou seja, foram recolhidas para manutenção. O Exército brasileiro investiga o caso. O diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) foi exonerado.
- Metralhadoras furtadas do Exército seriam vendidas para o PCC
- Metralhadoras furtadas de quartel de SP foram oferecidas à facção do RJ
- Furto de armas do Exército é sinal de alerta
Ao Correio, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que as polícias Militar e Civil do estado estão mobilizadas para auxiliar na localização das metralhadoras e na identificação dos responsáveis pelo furto. Treze das 21 metralhadoras são calibre ponto 50, armamento capaz de derrubar aeronaves.
"Todos os processos da Organização Militar estão sendo revistos e, paralelamente à investigação, os militares que tinham encargos de fiscalização e controle poderão ser responsabilizados na esfera administrativa e disciplinar por eventuais irregularidades. Esses militares receberam um Formulário de Apuração de Transgressão Disciplinar e estão em curso de prazo para apresentação de suas defesas. Os militares temporários serão expulsos e os militares de carreira serão submetidos a Conselhos de justificação ou disciplina", afirmou o Comando Militar do Sudeste, em nota.
No dia 21 de outubro, nove armas foram encontradas em uma área de mata em São Roque, interior de São Paulo, e seriam vendidas para a facção PCC. "Elas tinham endereço certo. A informação que se tem é que tanto Comando Vermelho quanto PCC seriam os destinatários finais desse armamento", disse o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.
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