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Energia acaba durante CPI que investiga atuação da Enel em SP

A sessão tem como objetivo discutir as irregularidades e práticas abusivas cometidas pela empresa entre 2018 a 2023

Luz acabou instantes antes de começar a sessão. Repórteres de São Paulo que estavam no local flagraram o momento -  (crédito: GloboNews/Reprodução)
Luz acabou instantes antes de começar a sessão. Repórteres de São Paulo que estavam no local flagraram o momento - (crédito: GloboNews/Reprodução)
postado em 14/11/2023 11:57

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) ficou sem energia, duas vezes, durante a reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel, na manhã desta terça-feira (14/11).

A primeira queda foi registrada antes da reunião começar e a segunda logo após o início da sessão. Deputados afirmaram que outros dois apagões também ocorreram na segunda-feira (13/11), antes do Congresso de Comissões. As informações são do g1.

A CPI, que ouve os presidentes da Enel São Paulo, Max Xavier, e da Enel Brasil, Nicola Cotugno, tem como objetivo "apurar possíveis irregularidades e práticas abusivas na prestação de serviços de fornecimento de energia elétrica na região metropolitana de São Paulo, investigando em especial, no período de 2018 até 2023".

"As quedas de energia, a cobrança de valores, a atuação operacional, o suporte aos consumidores e prefeituras, a execução da tarifa social, os contratos assinados, a execução dos investimentos e das obras previstas, bem como o estado de conservação da rede de infraestrutura e de distribuição energética" são alguns dos pontos de investigação da CPI.

Na última semana, milhares de endereços em São Paulo ficaram sem energia elétrica, após uma tempestade atingir diversos municípios da região metropolitana da capital paulista. Alguns moradores chegaram a enfrentar mais de 70 horas sem eletricidade. 

Além disso, o temporal causou ao menos oito mortes devido a quedas de árvores, muros e paredes, enchentes e desmoronamentos. São Paulo chegou a entrar em estado de atenção devido ao ocorrido. 

O Correio entrou em contato com a Alesp e com a Enel, mas, até o momento de publicação desta matéria, não teve resposta. O espaço permanece aberto para eventual manifestação.

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