A Polícia Federal prendeu, na noite de domingo (12/11), no Rio de Janeiro, mais um suspeito de ligação com o grupo terrorista Hezbollah, que tem base no Líbano. Com isso, já são quatro prisões no âmbito da Operação Trapiche, que investiga o planejamento de atentados no país.
Das quatro prisões, uma delas foi relaxada na sexta-feira (10), e o suspeito foi liberado. Entre os detidos está um brasiliense de 35 anos que estava retornando do Líbano quando foi preso, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Ele já tem passagem pela polícia por porte ilegal de armas.
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A operação Trapiche usa como base informações repassadas pelos serviços de inteligência de Israel e dos Estados Unidos. No início do mês, as autoridades brasileiras foram alertadas que terroristas do Hezbollah estavam recrutando brasileiros para a realização de atentados.
As ações ocorrem em três unidades da Federação e têm como alvos suspeitos de preparação de atos terroristas, que estariam na fase de recrutamento de extremistas e seriam pagos para a realização de atentados em diversas cidades. As autoridades identificaram a viagem de brasileiros até Beirute, no Líbano, onde o Hezbollah se instalou, para a realização de treinamentos e instruções.
As buscas ocorrem em São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal. Um cidadão libanês e um sírio, naturalizado brasileiro, também são alvos de mandados de prisão no exterior. Eles estão sendo procurados pelas autoridades.
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https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2023/11/6654110-lei-de-terrorismo-quais-crimes-suspeitos-de-agir-pelo-hezbollah-podem-responder.html
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