OPERAÇÃO

Miliciano confundido com médico morto em quiosque é preso no Rio

Dois policiais militares da ativa e um militar da reserva do Exército, que eram responsáveis pela segurança dos milicianos, também foram presos em flagrante

Taillon foi confundido com o ortopedista Perseu Ribeiro Almeida — um dos três médicos que foram executados a tiros em um quiosque carioca em 5 de outubro. -  (crédito: Reprodução/Redes sociais - Material cedido ao Correio)
Taillon foi confundido com o ortopedista Perseu Ribeiro Almeida — um dos três médicos que foram executados a tiros em um quiosque carioca em 5 de outubro. - (crédito: Reprodução/Redes sociais - Material cedido ao Correio)
postado em 01/11/2023 10:36 / atualizado em 01/11/2023 12:39

A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta terça-feira (31/10), Dalmir Pereira Barbosa e Taillon Alcântara Pereira Barbosa, pai e filho que lideravam milícia em Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Taillon foi confundido com o ortopedista Perseu Ribeiro Almeida — um dos três médicos que foram executados a tiros em um quiosque carioca em 5 de outubro.

Os milicianos foram presos no âmbito da operação "Embryo", deflagrada pela PF e pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ). Além deles, dois policiais militares da ativa e um da reserva do Exército, que eram responsáveis pela segurança dos milicianos, foram presos em flagrante.

Na operação, cerca de 80 policiais federais cumpriram 13 mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão em diversos endereços da capital carioca e nos municípios de Saquarema e Angra dos Reis.

Investigação extensa 

A investigação teve início em dezembro de 2021, após a prisão em flagrante de um homem responsável pela contabilidade e gerência da milícia na comunidade de Rio das Pedras. Ao todo, 17 integrantes do grupo criminoso já foram denunciados pelo Ministério Público.

Segundo a PF, os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo, lavagem de dinheiro, além de eventuais outros crimes que possam surgir "após a deflagração da operação". 

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