A vacina da covid-19 passará a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI) a partir de 2024. A recomendação do Ministério da Saúde é que estados e municípios priorizem crianças de 6 meses a 5 anos e grupos com maior risco de desenvolver as formas graves da doença como idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, comunidades tradicionais, pessoas em instituições de longa permanência, entre outros.
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, destacou que a incorporação é uma mudança importante. De acordo com a pasta, a inclusão já passou por avaliação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI). “O que fizemos este ano foi trazer a vacina contra a covid-19 para dentro do Programa Nacional de Imunizações. A vacina passa a ser recomendada no calendário de crianças. Para todas as crianças nascidas ou que estejam no Brasil, com idade entre 6 meses e menores de 5 anos, a vacina passa a ser obrigatória no calendário vacinal.”
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A secretária lembrou ainda que a vacina bivalente está disponível em todo o país e recomendou que as pessoas que não tomaram a dose este ano devem tomar o imunizante nos postos. “A vacina vai ser anual. Se a pessoa tomou a dose deste ano, já está com a dose em dia. Essa é a recomendação da Organização Mundial da Saúde agora, dose anual.”
De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, maiores de 18 anos que já tomaram ao menos duas doses da vacina devem receber a vacina bivalente. A pasta ainda deve lançar uma nova campanha publicitária na primeira semana de novembro para reforçar a importância da vacinação, da testagem e do tratamento contra a doença. O imunizante contra a covid-19 está à disposição de toda a população pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para pessoas com mais de 6 meses de vida.
Aumento de casos
De acordo com o último boletim Infogripe da Fiocruz, divulgado nesta segunda-feira (30/10), aponta crescimento de casos de covid-19 nas faixas etárias da população adulta no Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Nos estados do Sul, porém, o crescimento mantém ritmo lento.
Em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, também há sinal de aumento lento nas ocorrências de Síndrome Respiratórias Aguda Grave (SRAG) positivos para Sars-CoV-2 na população de idade avançada, porém sem reflexo de aumento no total de SRAG nesse grupo etário. A análise é referente à Semana Epidemiológica (SE) 42, no período de 15 a 21 de outubro.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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