Os ministros Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Waldez Goés (Integração e Desenvolvimento Regional) estão em Blumenau, Santa Catarina, nesta quarta-feira (11/10), para avaliar a situação das cidades mais atingidas pelas chuvas no estado. Junto ao governador Jorginho Mello (PL), eles sobrevoaram a região do Vale do Itajaí.
"Estamos trabalhando o dia inteiro, dando continuidade a toda assistência humanitária, estratégia de restabelecimento e reconstrução diante dessas chuvas intensas, e muito alagamento — atingindo mais de 100 municípios em Santa Catarina e milhares de pessoas", comentou Goés. No início da manhã, o grupo sobrevoou cidades do Vale do Itajaí, como Taió, que teve ruas inundadas por cheia de rio. Depois, seguiram para reunião em Blumenau, onde prefeitos e agentes da Defesa Civil fizeram apelo por ajuda do governo federal.
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Para o governo de SC, o objetivo da troca é "assegurar auxílio financeiro para a reconstrução dos municípios afetados e também reabilitação das cidades". Jorginho Mello sinalizou aos representantes do governo federal que a prioridade do estado é "investir em dragagens e temos pressa". A dragagem é um processo que evita a ocorrência de enchentes por meio de limpeza, desassoreamento, alargamento, desobstrução, remoção, derrocamento ou escavação de material do fundo de rios.
Marina Silva, do Meio Ambiente, ressaltou, na oportunidade, o contraste entre a situação da região Sul e o Norte do Brasil. "Nós estamos vivendo dois extremos, temos seca no Amazonas e na região Sul muitas chuvas. Temos o cruzamento de dois fenômenos que são avassaladores, o El Niño, que é natural, e a mudança do clima. Isso está aumentando cada vez mais esses eventos extremos, em prejuízo da vida das pessoas, do patrimônio econômico e com grandes e graves problemas sociais. É preciso uma ação integrada do governo federal, do governo do estado e dos municípios", comentou.
Assinatura do Pacto pela Governança da Água
Santa Catarina assinou a adesão ao Pacto pela Governança da Água, que busca aprimorar a gestão dos recursos hídricos, da regulação dos serviços de saneamento e da implementação da política de segurança das barragens.
Assinaram o documento o governador Jorginho Mello, o ministro Waldez Goés, e o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, Maurício Abijaodi Lopes de Vasconcellos.