Violência

'Tô bem', diz médico que sobreviveu ao ataque a tiros em quiosque no Rio

Daniel Sonnewend Proença levou cerca de 14 tiros na madrugada de quinta-feira (6/10), o que causou 24 perfurações no corpo e segue internado no hospital

O médico Daniel Sonnewend Proença, o único que sobreviveu ao ataque a tiros contra ele e outros três ortopedistas em um quiosque da Barra da Tijuca (RJ), na madrugada de quinta-feira (5/10), falou pela primeira vez após o atentado.

Em vídeo publicado pela jornalista e colunista Lu Lacerda, do Ig, ele diz que está bem e agradece as mensagens que recebeu de apoio. "Tô bem, viu? Tá tudo tranquilo, graças a Deus. Só com umas fraturas, mas vai dar certo. Vamos sair dessa juntos. Valeu pela preocupação, obrigado", diz ele no vídeo.

Daniel foi o único sobrevivente do ataque a tiros contra quatro médicos ortopedistas na Barra da Tijuca e levou cerca de 14 tiros, o que causou 24 perfurações no corpo. Dois desses disparos passaram de raspão. O ortopedista teve lesões no tórax, intestino, pélvis, mão, pernas e pé. Daniel passou por cirurgia de 10 horas para conter os danos causados pelo ataque. No entanto, ele ainda está com uma bala alojada no ombro.

O médico estava com Diego Ralf Bomfim, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida no quiosque no momento dos disparos. Eles participariam de um congresso de ortopedia.

A Polícia Civil investiga o caso e a Polícia Federal acompanha as investigações por determinação do ministro da Justiça e Segurança e Pública Flávio Dino. A principal linha de investigação é a de que um dos médicos tenha sido confundido com um miliciano que mora perto do quiosque onde os ortopedistas estavam.

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