A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, manifestou-se sobre o assassinato dos três médicos ortopedistas em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5/10). Um dos médicos que morreram foi Diego Ralf Bomfim, 35 anos, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP). "Infelizmente, conheço a dor destes familiares", disse Anielle, referindo-se à morte da própria irmã, a ex-vereadora Marielle franco, que foi executada a tiros em 2018.
"Recebi com tristeza a notícia da execução de três pessoas na Barra da Tijuca, nesta madrugada", acrescentou a ministra. Anielle prestou solidariedade aos familiares da deputada Sâmia e dos outros três médicos que foram atingidos com os disparos: Daniel Sonnewend Proença, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida.
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Entenda o caso
Três médicos ortopedistas foram mortos a tiros em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5/10). Um outro médico também foi atingido com três tiros, mas sobreviveu e está em internado. Ao tudo, foram disparados ao menos 20 tiros contra os ortopedistas.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou, por meio da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que "a perícia foi realizada no local, testemunhas estão sendo ouvidas e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas". A autoria e motivação dos crimes ainda não são conhecidas e estão sendo investigadas.
Em vídeos que circulam nas redes sociais é possível ver que um dos homens armados voltam rapidamente ao quiosque antes de fugir para se certificar de que todos foram atingidos. A Polícia Civil do estado suspeita da possibilidade de execução, pois nenhum pertence deles foram levados e os criminosos só chegaram disparando tiros no local em que os ortopedistas estavam.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal acompanhe as investigações do caso. "Em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais, determinei à Polícia Federal que acompanhe as investigações sobre a execução de médicos no Rio. Após essas providências iniciais imediatas, analisaremos juridicamente o caso", disse o ministro.
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