RIO DE JANEIRO

Dino determina que PF acompanhe investigação das mortes de médicos no RJ

Os médicos Daniel Sonnewend Proença, Diego Ralf Bomfim, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida foram atingidos com 20 tiros no Rio de Janeiro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal acompanhe a investigação sobre a morte do médico Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP), e dos outros dois ortopedistas, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida . Os três foram mortos a tiros em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5/10). Diego tinha 35 anos, era especialista em reconstrução óssea e estava no Rio para participar de um congresso de ortopedia.

"Em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais, determinei à Polícia Federal que acompanhe as investigações sobre a execução de médicos no Rio. Após essas providências iniciais imediatas, analisaremos juridicamente o caso. Minha solidariedade à deputada Sâmia, ao deputado Glauber e familiares", disse Dino, nas redes sociais.

Um outro médico também foi atingido com três tiros, mas sobreviveu e está em internado. Ao todo, foram disparados ao menos 20 tiros contra os médicos Daniel Sonnewend Proença, Diego Ralf Bomfim, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida. A polícia Civil do Rio de Janeiro informou, por meio da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que "a perícia foi realizada no local, testemunhas estão sendo ouvidas e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas". A autoria e motivação dos crimes ainda não são conhecidas e estão sendo investigadas.

Reprodução/Redes sociais - Marcos de Andrade Corsato (à esquerda), Perseu Ribeiro Almeida (centro) e Diego Ralf Bomfim foram os médicos assassinados no quiosque

Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver que um dos homens armados voltam rapidamente ao quiosque antes de fugir para se certificar de que todos foram atingidos. A Polícia Civil do estado suspeita da possibilidade de execução, pois nenhum pertence deles foram levados e os criminosos só chegaram disparando tiros no local em que os ortopedistas estavam.

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