O governo do Rio de Janeiro reforçou a segurança do governador Cláudio Castro após a descoberta de um plano de atentado contra ele e sua família. Além de Castro, o ataque teria como alvo a primeira-dama do estado e os dois filhos do casal, e foi descoberto em meio a uma onda de ataques da milícia na capital fluminense.
A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa do governo estadual nesta quinta-feira (26/10), e o plano foi identificado pelo setor de inteligência da Polícia Civil, após ataques ao sistema de transporte público motivados pela morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, ligado à milícia. O governo do RJ disse ainda que o plano está sob rigorosa investigação para identificar e punir os autores.
- Dino defende criação de conselho nacional contra milícias
- Marcelo Freixo: política promove e protege a milícia
- Rio vive dia de caos com terror de milícias; aulas estão suspensas nesta terça
Cerca de 40 ônibus, além de estações do BRT, foram queimados na cidade. Os ataques levaram ao fechamento de escolas e até de unidades de saúde no bairro Santa Cruz, o mais atingido. Na região, cerca de sete mil pessoas ficaram sem atendimento médico na terça-feira (24).
Ontem (25), Cláudio Castro veio a Brasília para pedir apoio ao governo federal no enfrentamento à milícia. Ele também foi ao Senado Federal, onde apresentou propostas para o endurecimento de penas a criminosos. Os governos federal e do Rio de Janeiro também anunciaram a criação de uma força-tarefa para estrangular economicamente os grupos de milicianos.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br