Rio de Janeiro

Influenciador 'Uber presente', que se passava por PM, é preso no RJ

William Rodrigues Peixoto foi detido pela polícia após denúncia de ameaça de passageiro

Influenciador 'Uber presente', que se passava por PM, é preso no RJ -  (crédito: Reprodução/Instagram @rodrigopeixot)
Influenciador 'Uber presente', que se passava por PM, é preso no RJ - (crédito: Reprodução/Instagram @rodrigopeixot)
postado em 20/10/2023 12:44 / atualizado em 20/10/2023 16:28

O influenciador digital conhecido como 'Uber presente' foi preso pela polícia do Rio de Janeiro por se passar por um policial militar. William Rodrigues Peixoto, de 38 anos, se apresentava como agente que trabalhava como motorista de aplicativo mas não pertence à corporação. As informações são do g1.

A prisão ocorreu após militares do 22º BPM (Maré) serem acionados por um homem que teria sofrido ameaças do influenciador.

Quando foi abordado, William estava vestido como policial militar e portava réplicas de fuzil e de pistola, além de um colete à prova de balas. Ele foi questionado pela polícia e se apresentou como produtor de conteúdo digital.

Ele foi levado para a 59ª DP (Caxias), onde foi constatado que já tinha passagem por lesão corporal.

Em nota enviada ao Correio, a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) informou que William foi autuado por ameaça e o caso será encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim). Nas redes sociais, William postou um vídeo nos stories onde ironiza a prisão. A legenda da postagem diz "Tô preso" e ele simula estar na cadeira, comer ração, mas é liberado rapidamente. O Correio tentou contato com ele. O espaço segue aberto para manifestações. 

Em nota, a Uber afirmou que "apesar do nome da Uber ser usado pelo motorista em suas redes sociais, sabemos que popularmente o nome da empresa é usado como sinônimo para toda a categoria de aplicativos de mobilidade, bem como sinônimo da atividade de quem utiliza os apps para gerar renda. Por isso é fundamental verificar os dados para saber se o caso tem ou não relação com o aplicativo, e para que a empresa possa verificar o que ocorreu. No caso do motorista em questão, a empresa informa que a conta do motorista está banida da plataforma e ele não dirige mais há 4 meses pelo app.”

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