SÃO PAULO

Polícia investiga se morte de fisiculturista tem ligação com tráfico

Eustácio Batista Dias já havia sido preso duas vezes por tráfico de drogas e se mudou da Bahia para São Paulo após ser "jurado de morte"

Fisiculturista Eustácio Batista Dias -  (crédito: Reprodução Instagram @eustaciophysique)
Fisiculturista Eustácio Batista Dias - (crédito: Reprodução Instagram @eustaciophysique)
postado em 19/10/2023 10:47 / atualizado em 19/10/2023 10:47

A Polícia Civil de São Paulo (PCSP) investiga se o assassinato do fisiculturista Eustácio Batista Dias, 27 anos, pode estar relacionado com dívidas de tráfico de drogas. O ex-campeão de fisiculturismo foi executado a tiros dentro de uma academia em Botucatu, na última terça-feira (17/10). Segundo informações do portal de notícias g1, ele já foi preso duas vezes por tráfico e se mudou da Bahia para São Paulo após ser "jurado de morte".

Imagens da câmera de segurança da academia mostraram que dois homens entram com arma em punho no local e começam a perseguir a vítima. Eustácio cai no chão e é executado pelos dois. É possível ver, ainda, que os criminosos atiram contra outro homem, que tentou conter um dos atiradores.

"Por esse histórico dele de envolvimento com o tráfico, acreditamos que tenha sido esse o motivo, essa cobrança de ter sido executado", afirmou o delegado Lourenço Talamonte Neto, ao g1.

Pouco tempo antes de ser assassinado, Eustácio postou fotos e vídeos do treino na conta do Instagram, que reúne 11 mil seguidores. Na primeira foto postada, por volta das 16h30, o atleta mostrou dois pesos (halteres) e chamou o local de “santuário”. Em seguida, mostrou os músculos do braço em uma foto em frente ao espelho.

Alguns minutos depois, o fisiculturista postou uma frase em que falava sobre a preciosidade do tempo. “Dizem que a mais lamentável de todas as perdas é a perda do tempo e eu concordo com isso”, escreveu. Por fim, ele postou um vídeo caminhando em uma esteira.

O Correio tenta contato com a Secretaria de Segurança Pública para saber mais informações sobre o caso, mas até a publicação desta matéria, o jornal não obteve retorno. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

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