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Exército investiga furto de 21 metralhadoras em São Paulo

Os armamentos estavam em manutenção. Cerca de 480 militares estão recolhidos no quartel para contribuir com o curso da investigação

As armas foram furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo. Treze das 21 metralhadoras são calibre ponto 50, armamento capaz de derrubar aeronaves -  (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
As armas foram furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo. Treze das 21 metralhadoras são calibre ponto 50, armamento capaz de derrubar aeronaves - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)
postado em 16/10/2023 12:21

Segundo o Comando Militar do Sudeste, 21 metralhadoras foram furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo. O sumiço dos armamentos foi notado durante uma inspeção, realizada na última terça-feira (10/10). As armas são "inservíveis", ou seja, foram recolhidas para manutenção. Toda a tropa, composta por 480 militares, está recolhida no quartel para contribuir com o curso da investigação. O Exército brasileiro investiga o caso.

Ao Correio, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que as polícias Militar e Civil do estado estão mobilizadas para auxiliar na localização das metralhadoras e na identificação dos responsáveis pelo furto. Há o temor de que os armamentos sejam destinados ao crime organizado. Treze das 21 metralhadoras são calibre ponto 50, armamento capaz de derrubar aeronaves.

"Por meio do Muralha Paulista, estão sendo analisados registros digitais sobre veículos e pessoas nas vias próximas e de acesso ao local do crime com o objetivo de identificar alguma anormalidade de interesse policial", disse a pasta, em nota.

Confira a íntegra da nota do Comando Militar do Sudeste:

O Comando Militar do Sudeste informa que, no dia 10 de outubro de 2023, em uma inspeção do Arsenal de Guerra de São Paulo, foi verificada uma discrepância no controle de 13 (treze) metralhadoras calibre.50 e 8 (oito) de calibre 7,62, armamentos inservíveis que foram recolhidos para manutenção. Imediatamente, foram tomadas todas as providências administrativas com o objetivo de apurar as circunstâncias do fato, sendo instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM).

Toda tropa está aquartelada de prontidão (cerca de 480 militares), conforme previsões legais, para poder contribuir para as ações necessárias no curso da investigação. Os militares estão sendo ouvidos para que possamos identificar dados relevantes para a investigação.

Os armamentos são inservíveis e estavam no Arsenal, que é uma unidade técnica de manutenção, responsável também para iniciar o processo desfazimento e destruição dos armamentos que tenham sua reparação inviabilizada.

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