Meio Ambiente

Marina Silva anuncia reforço de brigadistas para combate de queimadas no AM

Ao todo, 300 brigadistas do Ibama e do ICMBio irão atuar no estado; segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, até ontem (12), eram 2.770 focos de calor ativo

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, deu uma coletiva sobre os esforços de combate aos incêndios no Amazonas -  (crédito: Reprodução/YouTube)
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, deu uma coletiva sobre os esforços de combate aos incêndios no Amazonas - (crédito: Reprodução/YouTube)
postado em 13/10/2023 13:48

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, acompanhada de Waldez Goés, do Desenvolvimento e Integração Regional, anunciou, nesta sexta-feira (13/10), que 100 brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) serão enviados para o estado de Amazonas para auxiliar no combate de queimadas na floresta.

Pelo menos 200 brigadistas já trabalham para combater os incêndios. “Estamos ajudando suplementarmente os estados. Temos, no estado do Amazonas, cerca de 200 brigadistas. Estamos movimentando mais de 100 brigadistas. São 300 brigadistas que ficarão à disposição do estado", disse a ministra.

Além dos brigadistas, Ibama e o ICMBio doarão 200 kits de proteção individual e de combate de incêndio, como capacetes, balaclavas, óculos, lanternas de cabeça e cantis.

Este é o pior outubro de queimadas no estado da série histórica, apurada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desde 1998. O órgão contabilizou até ontem (12) 2.770 focos de calor ativo. A onda de queimadas irregulares, provocadas por agropecuaristas, levou uma nuvem de fumaça que permanece em Manaus desde quarta (11).

Marina alertou que é preciso que prevenção deverá ser uma prioridade, com o agravamento das tragédias climáticas. "É um cenário bastante preocupante e que, portanto, vai exigir do poder público e da sociedade de um modo geral uma ação de consciência ao que está acontecendo no mundo. Nós não estamos mais vivendo com as regularidades climáticas com as quais nós convivíamos. Esse diagnóstico foi feito há mais de 30 anos e era dito e redito que este momento chegaria. Infelizmente, ele chegou", comentou a ministra.

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