Ministro dos Direitos Humanos reforça pedido de Lula sobre guerra

Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida reforça pedido de Lula, após Brasil voltar a ser membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU - (crédito: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Mayara Souto

Repórter de Brasil/Política

Formada em Jornalismo pela UFSM, no RS, onde pesquisou sobre Jornalismo Internacional, focado em América Latina. Já trabalhou com Cultura, Entretenimento, Redes Sociais, Gênero e Minorias Sociais.

postado em 11/10/2023 13:02 / atualizado em 11/10/2023 13:03

O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, compartilhou em suas redes sociais apelo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para cessar o conflito entre Israel e Hamas. A publicação ocorreu nesta quarta-feira (11/10). Ontem, o Brasil foi eleito para o sexto mandato como membro do Conselho de Direitos Humanos na Organização das Nações Unidas (ONU), durante assembleia em Nova York, nos Estados Unidos.

"É urgente uma intervenção humanitária internacional. É urgente um cessar-fogo em defesa das crianças israelenses e palestinas. O Brasil, na presidência provisória do Conselho de Segurança da ONU, se juntará aos esforços para que cesse de imediato e em definitivo o conflito. E continuará trabalhando pela promoção da paz e em defesa dos direitos humanos no mundo", afirma trecho de carta do presidente da República.

Na tarde desta terça-feira, foi realizada a votação para a vaga destinada à América Latina no Conselho de Direitos Humanos da ONU. Desde o início da gestão, Almeida reforçava a importância do Brasil retomar a vaga na entidade internacional.

"Além de um sinal de respeito para com o Brasil, é um sinal de respeito para com a tradição da diplomacia brasileira que hoje é conduzida com mão firme e respeitosa", disse o ministro nas redes sociais sobre a conquista brasileira.

Com 144 votos pelo retorno do Brasil ao grupo, o país marca fim aos seis anos de distanciamento do país com a comunidade internacional. O governo de Jair Bolsonaro (PL) afastou-se da entidade internacional, dizendo que pediria para sair do Conselho e também proferindo ameças aos direitos humanos. A posse do Brasil no Conselho deve ocorrer em 2024 e Almeida será o representante do governo nas reuniões. Na disputa pela vaga estavam Cuba, República Dominicana e Peru.