guerra no oriente médio

Guerra: sobe para 2.500 os pedidos de ajuda de brasileiros em Israel

O Ministério das Relações Exteriores calcula em 2.500 nacionais presos em Israel e 50 na Palestina

O ministro da Defesa disse que o voo que chegou nesta quarta-feira é o primeiro de muitos que vão garantir o atendimento de todos os brasileiros  -  (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
O ministro da Defesa disse que o voo que chegou nesta quarta-feira é o primeiro de muitos que vão garantir o atendimento de todos os brasileiros - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)
postado em 11/10/2023 09:14

A ministra interina das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, disse nesta quarta-feira (11/10) que o Itamaraty ainda contabiliza 2.500 brasileiros em Israel e 50 no território da Palestina que solicitaram ajuda ao governo brasileiro para garantir o retorno ao país. Mas a embaixadora garantiu que o objetivo é trazer todos de volta.

“Estamos muito felizes de poder estar recebendo em condições boas de saúde, sãos e salvos, os nossos compatriotas. Nós continuamos atentos, junto com o Ministério da Defesa, com o Comando Aeronáutica, para garantir o nosso objetivo de trazer todos de volta. Ainda temos cerca de 2.500 brasileiros retidos em Israel e cerca de 50 brasileiros na Faixa de Gaza”, disse Maria Laura da Rocha no pouso em Brasília da primeira aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) que repatriou os primeiros 211 brasileiros.

O ministro da Defesa, José Múcio, disse que o voo que chegou na madrugada desta quarta-feira (11/10) é o primeiro de muitos que vão garantir o atendimento de todos os brasileiros que solicitaram a evacuação da região de conflito.

“Esse é o primeiro de muitos voos, vamos trazer todos os brasileiros que estão na região. O presidente Lula tem orientado para que não fique nenhum brasileiro, todos os que desejem voltar serão dadas as condições”, garantiu Múcio.

O ministro da Defesa também apontou a preocupação do governo com a comunidade brasileira que está retida na Palestina

O Itamaraty já está fazendo contato com países vizinhos para ver se nós deslocamos os outros brasileiros que estão no entorno. “Será um esquema especial para trazer grupos pequenos que lá tem que se deslocar por terra. Como não temos acesso para o pouso do avião lá, estamos trabalhando para levá-los para um lugar seguro”, disse.

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