A Polícia Civil do Rio de Janeiro recuou na decisão de realizar uma coletiva de imprensa para responder a questionamentos sobre a morte de três médicos na Barra da Tijuca, na madrugada desta quinta-feira (5/10). Os investigadores fizeram um breve pronunciamento e deixaram a sala sem responder às perguntas dos jornalistas que estavam na Delegacia de Homicídios da Capital.
Entre as vítimas do triplo homicídio está o médico Diego Bonfim, irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (Psol-RJ). Diego, de 35 anos, era especialista em reconstrução óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
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Também foram assassinados Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida, que também eram ortopedistas. Todas as vítimas eram de São Paulo e estavam no Rio para participar de um congresso médico.
Investigadores responsáveis pelo caso fizeram um pronunciamento, que durou poucos minutos e não trouxe detalhes sobre a atuação do poder público para elucidar o crime. Participaram do pronunciamento o secretário de Estado de Polícia Civil, delegado José Renato Torres; o secretário de estado de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Pires; o diretor do Departamento-Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), delegado Henrique Damasceno; e o titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), delegado Alexandre Herdy. O delegado Garrido, da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, também participou.
O delegado Henrique Damasceno afirmou que todos os esforços estão sendo realizados para encontrar os criminosos. "A Polícia Civil está utilizando todos os as ferramentas possíveis para conseguir o máximo de prova, o quanto antes, para dar prosseguimento a essa investigação e dar uma resposta rápida. A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa e outras áreas da Polícia Civil estão empenhadas em elucidar", disse.
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