Uma mulher de 31 anos foi presa na última quinta-feira (14/9) após ter confessado matar o amante, de 45, para evitar que as traições fossem descobertas. O caso aconteceu na cidade de Nova Andradina (MS), a 297 quilômetros de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Segundo informações da Polícia Civil, que realizou a prisão por intermédio da Delegacia do município, o assassinato teria acontecido na terça-feira (12/9).
A unidade policial teve conhecimento do homicídio que aconteceu no assentamento Teijin, e enviou uma equipe da Seção de Investigações Gerais para apurar o caso. Ao chegar ao local, os agentes encontraram um corpo masculino, aparentando ter sido alvejado por pelo menos três disparos de arma de fogo. Ao decorrer das investigações, a polícia descobriu que uma quantia de R$ 35 mil havia sido retirada da conta bancária da vítima.
Uma mulher de 31 anos e um comparsa de 22 foram identificados como responsáveis pelo crime. Durante depoimento, o comparsa do sexo masculino confessou a participação no crime e forneceu maiores informações à investigação. A mulher suspeita de cometer o assassinato também confessou o crime durante depoimento à policia.
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Segundo informações da corporação, os suspeitos confessaram o crime, manipulação das câmeras de segurança da residência da vítima, do DVR e do celular da vítima. As ações tinham como objetivo dificultar a identificação dos autores do assassinato, mas a equipe de investigadores conseguiu recuperar a maior parte dos objetos, que estavam dispersos na mata às margens da rodovia que liga Nova Andradina ao Distrito de Nova Casa Verde, a 60km do centro da cidade.
O motivo do delito seria uma relação extraconjugal da autora com a vítima, tendo a vítima revelado vontade de contar para o marido da investigada essa relação. Logo, a mulher de 31 anos convidou seu comparsa para realizar o crime em questão.
Os autores foram conduzidos à Delegacia de Polícia de Nova Andradina para que fossem tomadas as medidas legais cabíveis. Ambos foram presos por homicídio e furto qualificados e aguardam a decisão da Justiça para saber se respondem ao crime na cadeia ou em liberdade.
O Correio tentou entrar em contato com a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul para buscar mais informações sobre o caso. Em caso de resposta, o texto será atualizado.