O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que foram abertos processos administrativos para averiguar as circunstâncias da morte de Heloisa dos Santos Silva, baleada em abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio de Janeiro. Dino também indicou que será investigada a ida de agentes da PRF ao hospital em que Heloisa estava internada.
“Eu procurei me informar. O que a Polícia Rodoviária no Rio de Janeiro informa é que eles não sabem se foram 28, mas que várias equipes foram (ao hospital) porque foi uma equipe da própria comissão de Direitos Humanos da PRF, e foi outra equipe para fazer a perícia do veículo", disse Dino em entrevista coletiva na sede do ministério, nesta segunda-feira (18/09).
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Dino disse que a investigação irá apurar a razão da ida desses agentes e distinguir os policiais que foram ao hospital a trabalho ou com finalidades diferentes. “Era legítimo ou eventualmente houve um quadro absolutamente incompatível com a lei relativo à tentativa, quem sabe, de dissuadir ou ameaçar a família (de Heloísa)?”, questionou Dino.
O ministro se disse confiante de que os processos administrativos da corregedoria da Polícia Rodoviária Federal vão chegar a conclusões em breve. Ele ainda reforçou a necessidade de “aperfeiçoar” a atividade da PRF.
"Nós temos medidas que estão sendo tomadas relativas à mudança da formação desses policiais, inclusive para eliminar esse absurdo que contraria ordens da própria PRF, ou seja, que dizem que não é possível a um agente diante da não parada de um veículo disparar arma de fogo”, disse Dino.
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