Seis executivos mineiros estavam entre os passageiros do avião que caiu em Barcelos, no interior do Amazonas, e deixou 14 pessoas mortas, nesse sábado (16/09). Eles são de Uberlândia, no Triângulo. Dos seis, são ex-executivos do Grupo Algar. A informação foi confirmada ao Estado de Minas, na manhã deste domingo (17/09) por fonte da empresa.
Os passageiros do avião envolvido na tragédia iriam participar de uma pescaria em Barcelos, conhecida pelo turismo de pesca. O grupo era formado basicamente por executivos de Uberlândia e por empresários de Goiás, incluindo o dono de pousada naquele estado, além do piloto e copiloto, que também morreram.
O avião, do modelo Embraer Bandeirante, da empresa de táxi aéreo Manaus Aerotáxi saiu de Manaus com destino a Barcelos, que fica 400 quilômetros de distância da capital do Amazonas. No momento da queda, chovia bastante na região.
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Vídeo que circula nas redes sociais mostra os passageiros embarcando em Manaus, com descontração, falando das expectativas para a pescaria. Também foi divulgado vídeo do grupo dentro do avião durante o voo, antes da queda.
Conforme lista de passageiros da companhia de táxi aéreo, os mineiros que estavam no avião eram: Euri Paulo dos Santos, Guilherme Boaventura Rabelo, Heudes Freitas, Luiz Carlos Cavalcante Garcia, Fabio Ribeiro e Hamilton Alves Reis. Com exceção de Guilherme, os executivos já trabalharam na Algar. Depois que deixaram o grupo, passaram atuar em outros ramos de Uberlândia, como de engenharia e de construções.
A Algar divulgou nota lamentando o acidente e prestando solidariedade às famílias. "A Algar lamenta o acidente ocorrido e confirma que cinco dos ocupantes da aeronave são ex-associados (como são chamados os funcionários da empresa). O Grupo se solidariza com os familiares e amigos das vítimas", diz a nota.
A Manaus Aerotáxi informou que está comprometida em "esclarecer todos os detalhes relacionados a este acidente". Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Manaus Aerotáxi operava regularmente.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) vai apurar as causas do acidente.
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