Relatos de locais mal-assombrados não são apenas roteiros de filmes de terror. Em São Paulo, prédios se tornaram conhecidos pela fama de terem supostos fantasmas, além de sons e vultos estranhos. Um exemplo é o Castelinho da Rua Apa, localizado na Avenida São João. A fama de mal-assombrado se deve a assassinatos que assustaram os paulistanos. Em 1937, uma mãe e dois filhos foram encontrados mortos a tiros no local. Desde então, a construção é rodeada de mistério e lendas.
Outro prédio em São Paulo com fama de mal-assombrado é o Edifício Joelma, que hoje é chamado de Edifício Praça da Bandeira. Em 1974, um curto-circuito causou um incêndio que matou 189 pessoas. Antes da tragédia, um homem teria assassinado a própria mãe e as irmãs, em 1948. Quem passa perto do local relata ter ouvido gritos e vozes, além de ver vultos.
Uma tragédia parecida atingiu um outro prédio de São Paulo, o Andraus. Em fevereiro de 1972, uma falha no sistema elétrico causou um incêndio que deixou 16 pessoas mortas e 330 feridas. Imagens da fatalidade foram transmitidas pela televisão e contribuíram para que o lugar ganhasse fama de mal-assombrado.
Veja outros prédios brasileiros "mal-assombrados":
- Presídio do Ahú (Curitiba-PR)
- Cruz do Patrão (Recife-PE)
- Edifício Martinelli (São Paulo)
- Centro Cultural Martim Cererê (Goiânia, GO)
- Mercado Modelo (Salvador-BA)
Prédios mundo afora:
- Hotel Banff Springs (Canadá)
- Palácio Ca'Dario (Itália)
- Penitenciária Estatal do Leste (Estados Unidos)
- Palácio de Bhangarh (Índia)
- Monte Cristo Homestead (Austrália)
- Hell Fire Clube (Irlanda)
- Castillo Moosham (Áustria)
- Aokigahara (Japão)
- Hotel Stanley (Estados Unidos)
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br