CONSCIENTIZAÇÃO

Tribunal de Contas da União promove campanha contra o assédio

TCU começou, nesta segunda-feira (14/8), a campanha de prevenção e combate ao assédio no trabalho

A Secretaria de Gestão de Pessoas (Segep) do Tribunal de Contas da União lançou, nesta segunda-feira (14/8), o novo ciclo de comunicação da campanha "Assédio não cabe no TCU”. Durante a ação, recursos visuais serão compartilhados com o objetivo de conscientizar, informar e sensibilizar os colaboradores sobre a necessidade de se criar um ambiente de respeito e prevenção dentro do tribunal.

A alteração do fundo da tela dos computadores institucionais foi uma manobra para reforçar a mensagem da ação: “O assédio incomoda, fere, machuca, marca, invade. Com a campanha, pretendemos fazer com que todos visualizem e percebam o sentimento daqueles que sofrem o assédio”.

De acordo com Claudia Mancebo, secretária da Secretaria de Gestão e Administração, o tema é uma pauta de destaque na agenda institucional do Tribunal de Contas da União. A campanha procura ser clara e assertiva para colaboradores que cometem assédio, de forma que entendam que não há espaço para esse comportamento no TCU. Os canais de denúncia e de acolhimento às vítimas são reforçados, sempre preservando os denunciantes durante e após a apuração dos fatos.

“Desde 2021, a pauta do assédio moral e sexual tem conquistado espaço de destaque na agenda do TCU”, diz Claudia. Impulsionadas pelo atual presidente, ministro Bruno Dantas, pesquisas foram realizadas para mapear percepções e problemas relacionados ao tema, que contribuíram para compor a página Assédio, acessível a todos os colaboradores, que fornece um canal seguro para o registro de ocorrências.

Na campanha de 2022, realizada em maio do ano passado, o relatório Prevenção e combate ao assédio: práticas e modelo para implantação foi proposto por Bruno Dantas, com iniciativa para reduzir o assédio e a discriminação. Além disso, o Modelo de Avaliação elaborado pelo TCU pode servir de referência para outros órgãos de administração pública federal.

“O nosso desejo é um dia não precisarmos mais falar sobre isso, mas, antes, há um longo caminho a ser perseguido. Um caminho de conscientização, de treinamento, de escutas e de diálogos", conclui Cláudia.

*Marina Dantas, estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer