JUSTIÇA

Ex-marido de mulher que gravou o próprio estupro é absolvido pela Justiça

O empresário Ricardo Penna Guerreiro, de 56 anos, foi preso em janeiro deste ano após acusação de estupro feito pela ex-mulher, que usava remédios antidepressivos

Ricardo Penna Guerreiro, de 56 anos, foi absolvido pela Justiça de Praia Grande, no litoral de São Paulo, após acusação de ter estuprado a ex-mulher, que fazia uso de remédios antidepressivos e calmantes. O empresário foi preso em janeiro deste ano. 

A Justiça justificou que a decisão foi tomada por falta de provas. Em vídeo publicado nas redes sociais, A ex-mulher, Juliana Rizo, explica que a Corte levou em consideração o testemunho da psiquiatra, que alegou que as medicações usadas não a deixariam dopada. 

Outro ponto é que uma das filmagens foram registradas durante a manhã, mas a vítima afirmou que tomava os medicamentos durante o período da noite. No entanto, Juliana afirma que foram entregues duas gravações. 

"Primeiro de tudo: quem faz uso de Rivotril, ou conhece alguém que faça, sabe do que eu estou falando, né? Não preciso dizer mais nada. E sim, tiveram dois vídeos entregues, um às 7h e pouco da manhã e o outro às 2h54, período em que eu estava dormindo, período em que eu estava sob o efeito de medicação", disse. 

Apesar da decisão, Juliana afirma que acredita no trabalho de seu advogado, Fabricio Posocco, e que o resultado não será definitivo. 

 
 
 
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Relembre o caso

Ricardo Penna Guerreiro foi preso em janeiro deste ano após Juliana Rizo denunciar o caso de estupro por meio das redes sociais. Na época, a vítima publicou um vídeo no Instagram e relatou que este não foi um caso isolado. 

"Diversas vezes fui violentada, machucada enquanto estava sob efeito de antidepressivos e ansiolíticos devido a toda depressão e crises de ansiedade que eu adquiri nesse casamento, esse monstro me destruiu durante muito tempo, nem a minha família imaginava a gravidade de tudo que eu vivia, sentia vergonha, medo e inclusive nojo de mim mesma por estar tão fraca e adoecida!", denunciou a mulher. 

 
 
 
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