Segurança

Operação no Complexo da Penha, no Rio, deixa 10 mortos e 4 feridos

De acordo com porta-voz da Secretaria de Polícia Militar, confronto foi "uma ação pontual" porque a investigação apontava para uma reunião de traficantes

Dez pessoas morreram e quatro ficaram feridas após serem baleadas durante uma operação conjunta entre a Polícia Civil e a Militar nesta quarta-feira (2/8) no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro. Segundo a PM, os mortos e feridos são suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas. Ainda de acordo com a corporação, o objetivo da operação era prender criminosos de outros estados.

O porta-voz da Secretaria de Polícia Militar, coronel Marco Andrade, disse, em entrevista ao RJTV, que o confronto foi "uma ação pontual" porque a investigação apontava para uma reunião de traficantes naquele local. De acordo com ele, os policiais foram recebidos a tiro e, por isso, o confronto.

Não foram divulgados os nomes dos mortos. Um adolescente e um policial do Bope estão entre os feridos. As vítimas foram encaminhadas para o Hospital Estadual Getulio Vargas. De acordo com a Secretaria de Saúde, o adolescente está em estado grave e foi baleado duas vezes, um dos tiros atingiu o pescoço do jovem.

A coordenadoria de Recursos Especiais (Core), unidade de operações policiais especiais da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, informou que entre os mortos está Carlos Alberto Marques Toledo, conhecido como Fiel da Penha, ele tinha um mandado de prisão preventiva decretado por associação e tráfico de drogas. A operação segue em andamento.

No estado de São Paulo, mortes decorrentes de ações em reação à morte do policial da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) Patrick Bastos Reis já chegam a 16.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

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