A Polícia Civil informou nesta terça-feira (29/8) que um homem de 23 anos, proprietário de uma joalheria em Muriaé, na Zona da Mata mineira, foi preso por vender em seu estabelecimento joias furtadas.
Ao Estado de Minas, o delegado do caso, Glaydson de Souza Ferreira, disse que, em uma avaliação preliminar, as peças apreendidas estão avaliadas em cerca de R$ 150 mil. Embora divulgada nesta terça, a prisão aconteceu na segunda-feira (28/8).
Conforme aponta a investigação, as joias apreendidas no estabelecimento haviam sido furtadas em 9 de agosto, mas a PCMG não deu mais detalhes. A polícia também recolheu outras peças que não tinham a devida comprovação de origem. O suspeito confessou que as joias eram furtadas. A suspeita da polícia é de que a joalheria realizava as compras por preços abaixo dos praticados nesse mercado, obtendo vantagem financeira ilícita na revenda.
"A investigação tem por objetivo atuar na receptação destas joias, porque o que move o furto é a certeza de que o agente irá revender o objeto furtado e se locupletar [enriquecer] indevidamente as custas do patrimônio alheio", afirmou o delegado.
Preso em flagrante, o dono da joalheria teve a prisão ratificada na delegacia e foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecia até o fechamento desta reportagem à disposição da Justiça. Ele poderá responder por receptação qualificada.
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