O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou, nesta terça-feira (29/8), que o governo está "otimista" com os novos dados a respeito da alimentação escolar no Brasil e as iniciatias do Executivo de enfrentamento à pobreza. O chefe da pasta comentou sobre o programa Brasil Sem Fome — organizado pelo Programa Mundial de Alimentos (WFP) das Nações Unidas e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Segundo ele, a nação foi muito elogiada por autoridades internacionais pelas iniciativas de nutrição nas escolas. "Estamos otimistas, é um momento desafiador. Queremos não só olhar para a realidade brasileira mas estar integrados com os outros países do mundo. A refutação da pobreza e o combate à fome são pautas que unificam grande parte das lideranças do mundo inteiro", declaro.
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Combate à fome
Wellington Dias também afirmou que na próxima quinta-feira (31/8) será lançado o programa Brasil Sem Fome no Piauí. O estado foi escolhido por ter sido o local onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o Fome Zero, há 20 anos.
A coordenadora residente da Organização das Nações Unidas (ONU), Silvia Rucks, destacou que o Executivo tem como braço principal o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). "O Brasil tem uma política pública de alimentação escolar de excelência, com alcance impressionante. É um exemplo de abordagem multissetorial e, justamente por isso, tem servido de exemplo para outros países", disse.
Antonio Sá Ricarte, embaixador da Secretaria-Geral do Ministério das Relações Exteriores, reforçou que o país tem "muito a contribuir" na "Coalização de Refeições Escolares", parceria da ONU com mais de 60 países do mundo todo. De acordo com ele, o Brasil deve levar "a perspectiva dos países em desenvolvimento para a coalização".
A abertura do evento contou também com a presença do ministro de Educação, Camilo Santana; da diretora-executiva adjunta do WFP, Valerie Guarniere; e Lola Castro, diretora regional da WFP.
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