Meio Ambiente

Espuma suspeita em estação de tratamento de água no RJ suspende serviço

A Estação de Tratamento Guandu atende a cerca de 11 milhões de pessoas na Região Metropolitana da cidade do Rio de Janeiro; fornecimento de água foi suspenso às 5h30 desta segunda-feira (28/8) e Cedae tem até 72 horas para normalizar serviço

Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), a espuma
Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), a espuma "não tem origem natural" e teria se originado de um lançamento criminoso de detergente no manancial de captação de água da Estação de Tratamento (ETA) Guandu - (crédito: Reprodução/Redes Sociais)
Ândrea Malcher
postado em 28/08/2023 20:05

Uma espuma suspeita surgiu no manancial de captação de água da Estação de Tratamento (ETA) Guandu, responsável pelo tratamento de 43 mil litros de água e por atender cerca de 11 milhões de pessoas na Região Metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, levando a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do estado (Cedae) a interromper o serviço às 5h30 desta segunda-feira (28/8).

A empresa verificou diversos focos de espuma branca e, para garantir a segurança hídrica da população, suspendeu preventivamente a captação das piscinas de filtragem, desviando a água suja para comportas de descarga. Além da capital, foram afetadas as cidades de Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaguaí, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti.

A previsão da Cedae é de que o fornecimento de água seja normalizado em até 72 horas. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) garante que a espuma “não tem origem natural” e teria originado de um lançamento criminoso de detergente na água, segundo o presidente do órgão, Philipe Campello.

“Temos 72 pontos de monitoramento de efluentes e estamos com uma equipe na área para saber se o lançamento continua ou se foi algo pontual. É um crime ambiental. Pode ter sido causado por alguma indústria da região ou por algum cidadão que decidiu descarregar esse produto na água. Inicialmente, estamos focados em detectar locais onde a substância pode ter sido lançada”, explicou Campello. “Só vamos cessar as investigações quando localizarmos quem fez esse lançamento criminoso”.

 

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