INVESTIGAÇÃO

Tricampeão mundial de jiu-jítsu e lutador são presos acusados de estupro

Os crimes teriam sido cometidos em Campo Grande e Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul

Erberth Santos, tricampeão mundial de jiu-jitsu -  (crédito: Instagram/ reprodução)
Erberth Santos, tricampeão mundial de jiu-jitsu - (crédito: Instagram/ reprodução)
Agência Estado
postado em 25/08/2023 21:30

O tricampeão mundial de jiu-jítsu, Erberth Santos de Mesquita, de 31 anos, foi preso nesta quinta-feira, 24, em Boituva, interior de São Paulo, suspeito de roubo, ameaça e estupro. Também foi preso pelas mesmas suspeitas o colega dele, o lutador André Pessoa, de 29.

Os crimes teriam sido cometidos em Campo Grande e Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul. Eles tiveram a prisão preventiva decretada durante audiência de custódia realizada na manhã desta sexta-feira, 25, em Boituva. Os dois negam os crimes.

Conforme a Polícia Civil daquele Estado, os dois lutadores teriam ido até uma casa de prostituição em Três Lagoas, na divisa com São Paulo, e ameaçado as mulheres que estavam no local com uma faca. "Eles estiveram em Mato Grosso do Sul participando de lutas e depois foram para a casa noturna. Segundo as informações que nos chegaram, eles teriam feito programas com algumas mulheres, depois sacaram uma faca e teriam praticado o roubo dentro da boate", disse o delegado de Boituva, Carlos Antônio Antunes.

De acordo com a Polícia Civil do MS, quatro mulheres procuraram a delegacia de Três Lagoas relatando que foram roubadas pela dupla e uma delas foi estuprada entre os dias 22 e 23 deste mês. Segundo a denúncia, eles foram ao local após marcarem os encontros por um site de acompanhantes.

Quando já estavam na casa, um deles sacou uma faca e teria obrigado uma jovem de 24 anos a manter relações sexuais com ele. Em seguida, os dois teriam ameaçado e roubado os celulares e o dinheiro das quatro mulheres que estavam no local.

Ainda segundo a polícia, os dois homens já haviam cometido os mesmos crimes, no dia anterior, em Campo Grande, capital do Estado. Uma das vítimas relatou à polícia que Erberth agiu com muita violência, puxando-a pelo cabelo e que iria matá-la se reagisse.

De acordo com o comandante do Batalhão de Choque da PM, Rigoberto Rocha, os suspeitos chegavam nas casas de massagem, analisavam o local, observavam a vulnerabilidade e iniciavam os estupros seguidos de roubo. "Eles forçavam o ato sexual utilizado de violência, depois roubavam celulares e dinheiro", disse.

Veículo rastreado

A PM conseguiu rastrear o carro usado pela dupla, um Fiat Uno, em pontos de monitoramento e avisou a polícia paulista. O carro foi interceptado no pedágio da rodovia Castelo Branco, em Boituva. Com os suspeitos, foram apreendidos 26 telefones celulares, R$ 3,2 mil em dinheiro e uma faca.

Conforme a polícia, as vítimas reconheceram os suspeitos por fotos. Imagens de câmeras de segurança obtidas pela Polícia Civil mostram os lutadores nas boates. "A câmera de segurança que registrou a ação não deixa dúvidas sobre o crime", disse a delegada Analu Ferraz, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, que investiga o caso. Segundo ela, os celulares apreendidos com eles também foram reconhecidos pelas vítimas.

À polícia de Boituva, os dois lutadores alegaram que estavam sob o efeito de drogas e que tinham sido dopados pelas mulheres. "O Erberth disse que fez uso de maconha e o André, de cocaína. Eles também disseram que beberam uísque batizado com alguma substância, por isso perderam o controle e não sabiam o que estavam fazendo", contou o delegado de Boituva.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul informou que a transferência dos dois suspeitos para o estado já foi solicitada à justiça. Além dos crimes investigados em Campo Grande e Três Lagoas, há suspeita de que eles agiram também em boates de Aquidauana, Miranda e Corumbá.

Veículo rastreado

A PM conseguiu rastrear o carro usado pela dupla, um Fiat Uno, em pontos de monitoramento e avisou a polícia paulista. O carro foi interceptado no pedágio da rodovia Castelo Branco, em Boituva. Com os suspeitos, foram apreendidos 26 telefones celulares, R$ 3,2 mil em dinheiro e uma faca.

Conforme a polícia, as vítimas reconheceram os suspeitos por fotos. Imagens de câmeras de segurança obtidas pela Polícia Civil mostram os lutadores nas boates. "A câmera de segurança que registrou a ação não deixa dúvidas sobre o crime", disse a delegada Analu Ferraz, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, que investiga o caso. Segundo ela, os celulares apreendidos com eles também foram reconhecidos pelas vítimas.

À polícia de Boituva, os dois lutadores alegaram que estavam sob o efeito de drogas e que tinham sido dopados pelas mulheres. "O Erberth disse que fez uso de maconha e o André, de cocaína. Eles também disseram que beberam uísque batizado com alguma substância, por isso perderam o controle e não sabiam o que estavam fazendo", contou o delegado de Boituva.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul informou que a transferência dos dois suspeitos para o estado já foi solicitada à justiça. Além dos crimes investigados em Campo Grande e Três Lagoas, há suspeita de que eles agiram também em boates de Aquidauana, Miranda e Corumbá.

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