Nova variante

Brasil registra primeiro caso da nova variante da covid-19, a Éris

Segundo a pasta, a paciente era uma idosa de 71 anos, moradora do estado de São Paulo e se encontrava com quadro vacinal completo; a mulher já está curada

Imagem ilustrativa do vírus da Covid-19 -  (crédito: Reprodução/Unsplash/Fusion Medical Animation)
Imagem ilustrativa do vírus da Covid-19 - (crédito: Reprodução/Unsplash/Fusion Medical Animation)
Ândrea Malcher
postado em 18/08/2023 12:39 / atualizado em 18/08/2023 12:39

O Ministério da Saúde confirmou, na noite desta quinta-feira (17/8), o primeiro caso da nova cepa do vírus da covid-19 EG.5, também conhecida como Éris, no estado de São Paulo. É uma paciente do sexo feminino, de 71 anos, e que, segundo o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), já está curada. Os primeiros sintomas apresentados foram de febre, tosse, fadiga e dor de cabeça no dia 30 de julho, com a coleta laboratorial no dia 8 de agosto. A idosa está com o quadro vacinal completo.

A variante Éris, como também é conhecida a EG.5, é uma subvariante da Ômicron, a mais comum no mundo atualmente. Até o momento, a nova cepa foi registrada em 51 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) já havia alertado para a possibilidade de a variante estar em circulação no país e avisou sobre uma potencial nova onda de casos, no entanto com uma baixa probabilidade de quadros graves. "Não houve modificação no cenário de casos notificados de covid-19 ou aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil no momento, não havendo necessidade de mudança das recomendações vigentes", afirma a nota.

De acordo com o MS, está sendo monitorado e avaliado diariamente “as evidências científicas mais atuais em nível internacional e o cenário epidemiológico da covid-19”.

“A Pasta está atenta às informações sobre novas subvariantes e mantém contato permanente com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o cenário internacional”, afirma em nota.

A principal recomendação segue sendo a vacina contra a doença e “desde o fim da emergência, decretado pela OMS em maio deste ano, ainda se mantém a recomendação para que os grupos de maior risco de agravamento pela doença continuem a seguir as medidas de prevenção e controle não farmacológicas, incluindo o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou aglomerações, além do isolamento de pacientes infectados com o vírus SARS-CoV-2. A recomendação também vale para pessoas com sintomas gripais”, diz o comunicado.

 

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