Um helicóptero que saiu da Terra Indígena Parque do Tumucumaque, na Aldeia Bona, no Pará, nesta quarta-feira (16/8), sumiu do radar e está desaparecido há mais de 24 horas. A aeronave tinha como destino final Macapá, mas nunca chegou ao local. Três pessoas estavam a bordo: o comandante da aeronave, o mecânico e um passageiro servidor da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
Em nota, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) afirmou que acompanha o trabalho de busca do helicóptero. Eles detalharam ainda que a aeronave era da empresa Sagres, contratada pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Amapá e Norte do Pará.
Ainda segundo a Funai, os desaparecidos faziam inspeção de pistas de pouso na região do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, local que deixaram, pelo polo base Bona, na Aldeia Maritepu, às 12h. O grupo deveria ter chegado a Macapá (AP) às 14h de quarta-feira.
"Após serem acionadas, as autoridades competentes começaram as buscas na região. Conforme a Sesai, ainda não há informações relativas à aeronave e aos passageiros. A Funai segue em contato com outros órgãos empenhados nas buscas", finalizam o texto.
Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (Sesai) informou um helicóptero, modelo Colibri, da empresa Sagres, contratado pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Amapá e Norte do Pará, está desaparecido desde ontem e confirmou o nome dos três ocupantes."
"Até a emissão desta nota, não havia informações relativas à aeronave e aos passageiros. As autoridades competentes já foram informadas do incidente e começaram as buscas. A SESAI e o DSEI Amapá e Norte do Pará estão comprometidos na busca da aeronave desaparecida", disse a secretaria.
A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou o desaparecimento do helicóptero e diz que apura o caso. Eles afirmaram que ainda não tem outras informações sobre o desaparecimento. "Na manhã desta quinta-feira (17/08), uma aeronave SC-105 Amazonas, do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) - Esquadrão Pelicano, decolou de Campo Grande (MS) para atuar nas buscas, que poderão seguir, inclusive, durante a noite, caso seja necessário", informou a instituição.
O Correio reportagem tenta contato com as secretaria de Segurança Pública do Amapá.
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