Após o Sul ser atingido por fortes ventos e chuvas, um novo ciclone extratropical deve chegar na Região, nesta sexta-feira (18/8) e sábado (19/8), e causar temporais e ventos que podem ultrapassar os 70km/h. Segundo o Instituto Climatempo, o fenômeno vai se formar na região costeira, entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai.
Na sexta, há risco de temporais nos estados do Sul e no Mato Grosso do Sul. Já no sábado, uma frente fria deve se formar e avançar em direção ao Sudeste. "A chuva forte deve atingir desde o norte gaúcho até as áreas de São Paulo que fazem divisa com Paraná e também grande parte de Mato Grosso do Sul", informou o Climatempo.
Entre o litoral do Rio Grande do Sul e a Costa Verde, no Rio de Janeiro, os ventos podem ficar ainda mais intensos, chegando aos 80 km/h. As chuvas e rajadas de ventos vão atingir grande parte da região Sul, além de São Paulo, Rio De Janeiro e triângulo mineiro.
Histórico de estragos por ciclone
Em julho, a passagem de um ciclone extratropical deixou quatro pessoas mortas no Sul e no Sudeste, além de provocar muitos estragos, principalmente nas cidades do interior do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná e de São Paulo.
O ciclone passou por cinco estados do país e provocou enchentes, destruiu trechos de rodovias, destelhou casas, arrancou placas de publicidade e derrubou um sem número de árvores em centenas de municípios. Em São Paulo, além das duas mortes, o fenômeno alterou a rotina do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Pelo menos seis aviões foram obrigados a arremeter (interromper a aterrissagem antes de o aparelho tocar no solo) por causa dos fortes ventos, que passaram dos 70km/h.
Já em junho, ao menos 13 pessoas morreram por causa do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul. Esse fenômeno é um centro de baixa pressão atmosférica que se forma fora dos trópicos, em médias e altas latitudes. O ciclone é capaz de sugar toda a umidade para a região do centro de baixa pressão e jogar para a atmosfera, resfriando e transformando a umidade em nuvens.
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