A delegada Danúbia Quadros, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), informou, nesta segunda-feira (7/8), que o amigo da mulher vítima de estupro no Bairro Santo André, em Belo Horizonte, depois de um show de pagode no Mineirão, e o motociclista que ajudou a retirá-la de um carro de aplicativo, não têm qualquer envolvimento com o crime.
Segundo a delegada, o amigo da vítima foi quem colocou a jovem no carro para ser levada para casa. Ele contou, em depoimento, que a vítima estava, sim, embriagada, e que ele se ofereceu para levá-la em casa, mas ela recusou.
O amigo, ainda segundo a delegada, também entrou em contato com o irmão dela e compartilhou o status da corrida, no caso o pagamento, do bar na Pampulha até a casa dela, no Bairro Santo André.
Motorista
Em novo depoimento, o motorista contou que a mulher estava acordada quando entrou no carro e reforçou que insistiu para que o amigo que a colocou no veículo fosse com ela até o destino.
O motorista, segundo a delegada Danúbia, alegou que havia deixado a vítima no passeio e saiu para buscar um energético e, quando retornou, não a encontrou mais, e que pensou que ela tinha entrado em casa.
Esse motorista contou, também, que o telefone da mulher ficou dentro de seu carro e que, quando percebeu isso, o apanhou e pretendia pedir por ajuda, no entanto, o aparelho estava descarregado.
A delegada diz que espera pelo laudo pericial e de corpo de delito da vítima para novos esclarecimentos.
A vítima
A delegada revelou, também, novos detalhes do depoimento da vítima. "Ela contou que não tem qualquer recordação do que aconteceu durante a madrugada, que não se recorda de nada. "Era como se tudo tivesse apagado de sua memória".
Já o suspeito de estupro segue preso.
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