O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) divulgou, nesta segunda-feira (31/7), uma nota em que afirma acompanhar com atenção o caso da operação policial ocorrida no Guarujá para averiguar denúncias de violações aos direitos humanos nas providências adotadas pelas autoridades. A operação, iniciada na última sexta-feira (28/7), deixou 10 pessoas mortas, incluindo um oficial da Rota, segundo a Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo. De acordo com o MDHC, as denúncias são graves e requerem apuração rigorosa.
A pasta informou que já acionou a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos e a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos para que acompanhem as investigações e fiscalizem as providências adotadas pelas autoridades durante a ocasião.
- Acusado de matar policial da Rota gravou vídeo antes de ser preso
- Guarujá: o que se sabe sobre as mortes após PM da Rota ser baleado?
- Tarcísio elogia operação da PM que deixou mortos na Baixada Santista
Respeito
Na manhã desta segunda-feira, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, fez uma solicitação para que a Ouvidoria da pasta entrasse em contato com autoridades locais a fim de compreender o ocorrido. De acordo com a nota, o ministro enfatizou que um crime bárbaro foi cometido e que o respeito aos direitos humanos deve ser preservado.
"É preciso um limite para as coisas. Então, eu acho que o limite para isso é o respeito aos direitos humanos, seja para os agentes da segurança pública, seja para a população dos territórios onde a polícia atua", afirmou o ministro.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro