Segurança

Tarcísio elogia operação da PM que deixou mortos na Baixada Santista

O governador de São Paulo afirmou nesta segunda-feira (31/7) que não houve excesso na atuação da PM. Operação acontece desde sexta-feira (28) após policial da Rota ser morto no Guarujá

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), elogiou a operação policial que acontece na Baixada Santista desde sexta-feira (28/7), após a morte de um policial da Rota. Da capital paulista, Patrick Bastos Reis, 30 anos, fazia patrulhamento no Guarujá, quando foi baleado por criminosos e não resistiu.

"Nós tivemos 10 prisões. Aqueles que resolveram se entregar à polícia foram presos, foram apresentados à Justiça. O autor do disparo foi preso, foi entregue à Justiça, como tem que ser. A gente não quer de maneira nenhuma o confronto", afirmou Tarcísio, em coletiva, nesta segunda-feira (31).

Na conta do Twitter, o governador já tinha confirmado a prisão de suspeitos. “Três envolvidos já estão presos”, confirmou. “A justiça será feita. Nenhum ataque a nossos policiais ficará impune”, concluiu.

De acordo com o governador, foram oito ocorrências policiais com mortos ao longo do fim de semana. "A polícia quer evitar o confronto de toda forma, ninguém quer o confronto. Agora, nós temos uma polícia treinada e que segue à risca a regra de engajamento."

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) nega abusos e confirma três mortes “após resistências às abordagens policiais”. O número de mortos pode chegar a 12, de acordo com o ouvidor Claudio Aparecido da Silva. “Temos registros de 8 boletins de ocorrência com 10 mortos, mas temos a informação ainda não confirmada de mais 2 mortes. Se confirmadas, serão 12 vítimas de quinta-feira até hoje.”

Câmeras corporais

O ouvidor afirmou ainda que vai pedir as imagens das câmeras corporais dos policiais envolvidos na operação. “Instauramos procedimentos para acompanhar as apurações e vamos pedir as imagens das câmeras corporais. Vamos pedir os laudos necroscópico, balístico, residuográfico e de local.”

De acordo com relato dos moradores, os policiais prometeram matar ao menos 60 pessoas em comunidades da cidade. Ainda segundo a população local, o foco da operação eram pessoas com antecedentes criminais e tatuagens.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

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