INVESTIGAÇÃO

Professora suspeita de torturar aluno no Paraná é indiciada

Os pais tiraram fotos das marcas nos braços, na barriga e nas costas do garoto. O caso ocorreu na cidade de Astorga, no norte do estado

A Polícia Civil do Paraná indiciou, nesta terça-feira (25/7), uma professora do centro municipal de educação infantil da cidade de Astorga, no norte do estado. Ela é suspeita de agredir e torturar um aluno de quatro anos, na unidade de ensino.

De acordo com a polícia, o caso aconteceu em 9 de maio deste ano e foi flagrado pela câmera de segurança da sala de aula. As imagens mostram que a professora entra na sala e carrega o menino, que é colocado no canto. Em seguida, ele é levado para o outro lado. Minutos depois, na fila para o lanche, a criança é contida pela funcionária.

Os sinais no garoto foram percebidos pelo pais, no momento do banho. "Fui dar banho nele, vi os braços todos roxos, marcados. Aí eu perguntei o que havia acontecido e ele disse: a professora apertou meus braços hoje e me machucou", afirmou o pai da criança, em entrevista à RPC, afiliada da TV Globo no Paraná. Os pais do menino não se identificaram.

"A gente ia secar o cabelinho dele, ele não queria que tocasse no cabelo. Ele não queria ir até a cozinha com a luz apagada. Teve um dia que fui deixar ele na escola e ele me disse: Mamãe, pelo amor de Deus, não me deixe aqui", contou a mãe.

Os pais tiraram fotos das marcas nos braços, na barriga e nas costas do garoto. Segundo o casal, ele apresentou mudanças no comportamento desde o início das aulas, em fevereiro deste ano.

Imagens

Para que os pais conseguissem imagens das câmera de segurança da escola, foi preciso um mandado judicial. Isso porque, segundo informações do portal G1, a prefeitura de Astorga não liberou os arquivos da filmagem. 

O Correio entrou em contato com o município para perguntar o motivo desse mandado judicial, mas ainda não obteve resposta. 

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